O melhor...


Quantas vezes reclamamos da vida, do que somos, do pouco que possuímos, sem cautela descarregamos toda a insatisfação que temos de viver aqui, lá, acolá...
O que todas as pessoas não sabem é que não importa a classe, não importa onde nem mesmo o momento, na alta sociedade ou no subúrbio, nós podemos brilhar, brilhar como uma estrela no imenso infinito.
As vezes queremos ser o que não podemos, o que não pertence a nossa vida...
Medite no que você é, na importancia que você tem não para os outros olharem e comentarem, mas sim para você mesmo. Se você quer ser umar árvore e não pode, seja apenas um galho, mas seja o galho mais carregado de folhas vivas e saudáveis, se você não pode ser um galho seja apenas um ramo, mas seja o ramo mais bonito, se você não pode ser o ramo seja apenas uma folhinha do do ramo, mas seja a folha mais vistosa, sem pragas, o importante é você ser o melhor em qualquer circunstância, o importante é você se olhar no espelho e orgulhar do que vê, do és ou pretende se tornar...
As pessoas não podem ser o que normalmente o que elas querem ser, porque o impossível está muito longe do possível, e o possível está muito longe de você se continuar a querer ser o que não está predestinado a você.
Olhe para sí e diga: eu não serei o que o mundo espera de mim, serei muito mais!
Viva bem.

(Cristiano Pazetto Santana)

Sem tempo!


Ontem fiquei desolado, como se caísse o mundo sobre minha cabeça. Meu celular tocou, ao atender percebi que era a voz da minha mãe que foi logo me dando a notícia:
- Filho, se prepara que você tem que ser forte.
A notícia realmente não foi nada boa, ela acabara de anunciar aos meus ouvidos a morte do meu melhor amigo, morte instantânea num acidente de moto.
Eu chorei.
Ele partiu dessa terra, está melhor até mesmo do que eu porque sei que onde ele está é iluminado e cheio da presença de Deus, chorei por sua morte, minha perda, mas chorei também por pena de mim; sim, pena de mim. A minha cabeça inchou-se pois relembrei dos momentos vividos com Álex, no dezembro passado fomos à praia e naquele dia jamais imaginamos que era a última praia juntos, lembrei da caixa de mensagem do meu celular onde estava repleta de mensagens positivas sobre a vida, mensagens essas que eu EU NÃO TINHA TEMPO PARA RESPONDER; SIM, NÃO TINHA TEMPO.
Lembrei dos emails engraçados que me mandava pela manhã apenas para me fazer sorrir, emails esse que nunca lembro de ter respondido um sequer, PORQUE EU NÃO TINHA TEMPO.
Peguei o telefone e liguei para meu chefe avisando que não iria trabalhar hoje, talvez nem amanhã ou sei lá quando, pois um pedaço meu havia sido tirado de mim, pedaço esse que não parecia lá tão importante, mas que agora me trás uma dor incontrolável. Eu descobri que esse pedaço que foi tirado de mim fazia o papel do meu paladar, pois dava sabor à minha vida. Eu descobri que não sei se ainda consiguirei viver como vivia antes, me condenarei a vida toda, pois o homem sem tempo para os amigos é o homem mais infeliz que existe, mas só damos conta depois que a vida perder o sabor, o sentido, só percebemos depois que o mundo desaba sobre nós.
Cristiano Pazetto Santana

Postagens mais recentes Postagens mais antigas Página inicial