Não são meus atos que impulsam a fazer coisas inacreditáveis, não é apenas por acaso ou uma aventura qualquer. Me domina, como se me corpo estivesse ligado a um controle magnético, ao seu lado me sinto o dono do universo, o rei de todo o mundo e criador do prazer, da magia sedutora.
Lentamente fui se deixando envolver enfeitiçado pelo seu sorriso de canto, ah! era tão doce o sabor dos seus beijos, eu fechava meus olhos e viajava enquanto provava o a delícia dos seus lábios, e por mais que eu insista jamais saberia descrever o que sentia nesses momentos.
Enlouquecíamos no delírio da união de nossos corpos, suas formas cuvilíneas e desejáveis me deixava completamente transparecido pelo desejo que chamegava sobre meus olhos, um ar quente e gostoso me subia dos pés a cabeça, e ali mesmo lhe fazia suspirar, nada podia nos prender.
A janela do seu quarto é testemunha dos perigos que participamos quando por ela eu passava para ficar junto contigo durante a noite, parecia que nada era perigoso, parecia que o medo não intervia nossos desejos, encarado como um mero detalhe de precisão e aventura.
-Ah saudade, não me apertas tanto, o tempo não voltará, os caminhos onde andei não serão mais presente.
Um dia quem sabe direi que vivei semelhante, que as aventuras desse mundo em que vivo pode me trazer o prazer dos anos que se foi, mas nunca, nunca mais serei tão feliz e tão profundo, mas eternamente lembrarei com saudades desse meu amor adolescente.
Cristiano Pazetto Santana
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