Ideal equivocado






É como o sol pela manhã, irradia pela vidraça, pelas frestas da janela e sem pedir licença ilumina a esperança de cada manhã, rico e desejado, absurdamente desejado.
Muitas vezes não o entendemos, não aparece, fica tímido escondido por detrás das nuvens, com tanta beleza e tanta magnitude. Essas “escapulidas” podem ser confundidas com fraqueza, mas desistimos de insistir quando as nuvens se vão e o calor toma conta.
Veja, não é exagero compara-la com o sol, é importante a tal tamanha semelhança.
Alma rica, abriga todos os sentimentos mesmo que ficam ali, todos presos se esbarrando uns aos outros, esfomeada de sentimentos, poucos deles dispensáveis e nunca bem vindos, mas quem é que não tem sentimentos desprezíveis?
Seu coração contradita com sua maneira de pensar, fraca, mas ao mesmo tempo valente. Frágil, mas vencedora. O típico coração de mulher, misterioso, uma verdadeira incógnita para os que planejam surpreendê-la, quando pensam que a vencerá aí se da conta de que foi para o lado errado, alguns desistem pelo caminho, percebendo a inutilidade do seu esforço, admitindo que beleza e coisas boas da vida não é suficiente para vencer o seu coração.
Além de todos os requisitos perecíveis, é preciso ter inteligência, para ganhar o seu coração sim; pura inteligência. Alguém que vença os seus medos lhe entregando confiança, alguém que preencha todo o vazio mesmo que com o silencio, alguém que saiba transmitir através de palavras as mais profundas defesas em dificuldades à vida. Mulher como você precisa de alguém para um abraço quando sentir vontade de chorar, alguém com aquela mão amiga em seus maiores desprazeres, e por falar em chorar, alguém que não se dispõe a enxugar suas lágrimas quando derrama-las, mas sim; nunca fazer com que elas desçam o rosto abaixo.
Talvez o que tem dentro de ti nem mesmo você sabe; as ondas vem forte, com violência, te deixa atordoada, e o que você mais precisa muitas vezes você não tem, busca, busca, busca mas não encontra, e consequentemente ao não encontrar na sua terra, buscará em terras estranhas o antídoto para suas necessidades, é aí que erra, sabendo que está buscando em lugares proibidos, em jardins que carregam uma árvores repletas de maçãs interditadas pelas leis da vida, mesmo assim você come, sabe as conseqüências, mas come, porque sente fome.
Se o que sente é o vazio, procure a paciência, e depois com a paciência em mãos, você terá toda a inteligência para pensar em paz sobre tais conseqüências que terá, e com certeza encontrará a inteligência que te completa, que não há faz chorar, que tem a mão amiga sempre que precisa, e que te abrace quando sentir-se desabrigada, na chuva e sem as forças das pernas próprias para caminhar, a pessoa certa te carregará no colo, te dirá coisas alegres para sorrir e não sentir dor, para nunca mais sentir-se perdida.
Olhe a sua volta, a beleza um dia acaba, restará somente rugas e mãos trêmulas, mas se um dia escolher a paciência para encontrar a inteligência que te complete, caminhará sobre o meu mundo, o mundo do silencio e da singela e humilde vida, aquela que pra muitos é inútil, mas quem a vive sabe, sabe que não há felicidade maior no mundo do que viver para completar o seu próximo, quem sabe o seu único e grande amor, aquele que jamais a deixará na chuva.
Seja o sol, ele é inteligente porque sabe quando se esconder, e sabe muito mais quando se pode aparecer.
Um dia dito para sempre escrito e jamais esquecido.
Tentando entender a sua alma e o seu coração.
Muito prazer; Jack Leinz.

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